sábado, 14 de agosto de 2010

Em busca do próprio mundo




Esses dias me peguei refletindo sobre o porquê de eu ser assim. A maioria das pessoas que me vêem na certa pensam que eu sou solitária, triste ou algo assim, mas não.
Percebo que eu, que tenho tão poucos amigos(as) me sinto tão mais completa que tantas pessoas que tem um grande grupo de amigos sempre por perto. Acredito que essa questão de sentir-se só é apenas algo relacionado ao pensamento também. Se você está de bem com seu próprio mundo, você não se sente só, é independente e até auto suficiente.
Meu grande problema talvez seja viver tão bem no meu mundo, que evito conhecer os de outrem. No meu mundo todos riem das minhas piadas, no meu mundo eu canto em todos os lugares que passo e todos aplaudem, no meu mundo todos gostam de saber sobre mim e todos gostam de ouvir o que eu penso, posso ser quem eu quiser e continuarei a agradar mesmo assim. No meu mundo eu não preciso ter tudo o que quero, mas sou muito feliz com o que tenho porque tudo o que tenho, por mais que seja pouco, eu vivo intensamente, respiro cada segundo como se fosse o último. Se é isso que muitos se perguntam: "O que se passa na cabeça daquela menina que vive andando por aí sozinha?" a minha resposta é essa, só estou vivendo meu mundo e eu adoro isso.
Só é um problema o fato de os outros quererem sempre que eu enxergue o mundo do jeito que eles enxergam. Eu não gosto desse mundo onde as pessoas vivem uma vida inteira estudando como se já tivessem um destino certo, que é o que os outros querem que tenham: ser advogado(a), médico(a) ou qualquer outra coisa que te faça trabalhar exageradamente pra ganhar um bom dinheiro. As pessoas esquecem ou desistem dos próprios sonhos quando procuram correr atrás desses objetivos criados pela sociedade, simplesmente por pensarem que nunca conseguirão.
Sabiam que Bill Gates (filho), largou a faculdade de Matemática da Harvard pra desenvolver o primeiro software? Isso tudo só porque ele arriscou viver em seu próprio mundo, e hoje conseguiu transformá-lo em realidade.
É só isso que nos falta. É só isso que me falta: arriscar.








2 comentários:

  1. Amigos: o que importa não é a quantidade, sim os verdadeiros, o resto é colega ou conhecido.
    Acho que todos tem o seu próprio mundo, não te tiro da razão de ter um. Só acho que se pode viver um pouquinho nos dois, saber dividir as coisas faz parte. Eu sei que infelizmente vivemos em uma sociedade e que tem muiita gente que adora se meter na vida dos outros e dai vem as fofocas e coisas do tipo, mas é saber lidar com as situações. E também nada é perfeito, nunca vamos conseguir agradar a todos, seempre vai ter um para discordar ou falar mal.
    É, ninguém tem um destino certo, não sabemos nem se vamos estar vivos amanhã e já fazemos planos para depois da faculdade, que nem sabemos se iremos passar. Tudo bem que a maioria das pessoas ficou condicionada a estudar, estudar e estudar até encontrar um emprego, trabalhar, trabalhar eee trabalhar, para ganhar dinheiro, mas tem gente por ai que quer uma dessas profissões ou porque gosta, ou por ter vocação para tal, não pelo dinheiro, fazendo disso o seu sonho. Já eu devo estar no intermediário, eu estudo -odeeeio estudar!!- mas não esqueço dos meus sonhos e aproveito o melhor de cada dia que se passa.
    Na minha opinião cada um vive como quer, como acha que é melhor para si. E eu sempre tento conciliar meus dois mundos, porque não se vive sem o "seu próprio mundo"- acho que todos enlouqueceriam sem ele- mas não esqueço que existe mais além do que eu quero e penso. Conhecer o mundo dos outros não mata ninguém, as vezes até nos faz bem, claro que existem exceções, mas ai é arriscar e ver no que dá. ;)

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  2. Me assustei com a identificação que senti ao ler o texto rsrs
    Lembrei de um poema que amo muito desde nova, do Edgar Allan poe..Postei agr lá no meu blog, depois vc lê...=]

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